DINÂMICA DE PARIDADE BOI/SOJA E MILHO
DOI:
https://doi.org/10.31692/2764-3425.v2i2.178Palabras clave:
custos, produtividade, trocaResumen
A comercialização, tanto compra como venda, em mercados de concorrência perfeita são estratégicas. Por produzir com preço futuro estimado, os custos, como os de compra de insumos, seguem a tendência de serem os menores possíveis. Porém, os preços históricos pagos por insumos como fertilizantes, por exemplo, e os preços recebidos por commodities como bovinos e soja, têm sofrido oscilações ao longo do tempo. Dada a importância de estabelecer e verificar padrões na relação de troca entre insumos agropecuários no Estado de Mato Grosso do Sul e a precificação de mercado para produções agropecuárias que contribuem fortemente na economia no Estado - soja e bovinos de corte -, o presente trabalho objetiva-se em verificar a relação de troca na bovinocultura de corte e sojicultura com insumos, especialmente os fertilizantes. Buscamos compreender o índice de paridade entre boi e soja com preços do milho e fertilizantes: cloreto de potássio, ureia, fosfato monoamônico e calcário. A partir disso, torna-se possível a demonstração da relação de troca necessária entre o lucro de um produto e investimento em outro. Neste presente artigo, observou-se que, no caso do MAP, por exemplo, seriam necessários, em valores deflacionados, 12,9@ de boi gordo para pagar uma tonelada em MAP em 2017, enquanto que em 2020, foi necessário 14,4@. Na soja, a relação de troca apresentou queda em insumos como calcário, enquanto com MAP, Ureia e Cloreto de Potássio, a relação de troca piorou. Conclui-se que os índices de paridade são necessários para tornar a tomada de decisão mais assertiva, baseada em dados sólidos, uma vez que determinam a quantidade de produto comprometida na operação de troca. Desta forma, entregando ao leitor um melhor entendimento sobre custos, lucratividade e paridade.