MODELAGEM MATEMÁTICA E CINÉTICA DE SECAGEM DE SEMENTES DE ABÓBORA

Autores

  • Sâmela Leal Barros Universidade Federal do Ceará
  • Maryana Melo Frota Engenharia de Alimentos, Universidade Federal do Ceará.
  • Mylena Olga Pessoa Melo Doutoranda em Engenharia e Gestão dos Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande
  • Isabela Alves dos Santos Doutoranda em Engenharia Química, Universidade Federal do Ceará.
  • Lucicleia Barros de Vasconcelos Professora Drª, Universidade Federal do Ceará.

DOI:

https://doi.org/10.31692/2595-2498.v3i2.447

Palavras-chave:

Modelos matemáticos; Secagem convectiva; Sementes de abóbora.

Resumo

A abóbora possui uma importância socioeconômica que gira em torno do seu cultivo e, consequentemente, da sua comercialização. Durante o processamento, as sementes encontradas no interior do vegetal são descartadas, no entanto, são fontes de ácidos graxos e proteínas. Para a sua comercialização é necessário processos de secagem que preservem as qualidades físicas e nutricionais durante o armazenamento. Nessa perspectiva, o presente estudo teve o objetivo de ajustar diferentes modelos matemáticos aos valores experimentais da secagem de sementes de abóbora (Cucurbita máxima) e avaliar quais dos modelos melhor representa o fenômeno. A cinética de secagem das sementes foi realizada em estufa com circulação de ar, nas seguintes temperaturas: 50, 60 e 70°C. Aos dados experimentais foram ajustados três modelos empíricos, Page, Midilli e Henderson&Pabis, avaliados quanto a magnitude do coeficiente de determinação (R2) e do desvio quadrático médio (DQM) por meio do Software STATISTICA 12, utilizando a análise de regressão não-linear, pelo método Quasi-Newton. O modelo de Midilli foi o que apresentou maiores valores de R2 e valores inferiores de DQM em comparação aos demais modelos, mostrando maior confiabilidade em representar o fenômeno de secagem de sementes de abóbora. O modelo de Henderson e Pabis apresentou uma distribuição tendenciosa de resíduos, indicando que não se adequa ao fenômeno estudado. Os tempos de secagem variaram de 450 a 600 min. A maior temperatura estudada favoreceu a transferência de massa das sementes e reduziu o teor de umidade de equilíbrio dinâmico e o tempo de secagem. Percebeu-se a proporcionalidade dos parâmetros “a” e o “k” com a temperatura do ar de secagem, contudo, o parâmetro “b” sofreu diminuição com o acréscimo da temperatura. O parâmetro “n”, não apresentou influência das temperaturas utilizadas.

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Publicado

25.09.2024