EMPREGO FORMAL NA AGROINDÚSTRIA SULMATOGROSSENSE DE PAPEL E CELULOSE
DOI:
https://doi.org/10.31692/2764-3425.v4i2.637Palavras-chave:
Floresta Plantada; Atividade Econômica; Análise Regional.Resumo
Nos últimos anos a produção de floresta plantada e sua agroindústrialização vem sendo ampliada no estado de Mato Grosso do Sul. De modo que a exportação dos produtos industrializados oriundos deste processo produtivo, ocupa percentuais significativos no conjunto de produtos industrializados, exportados pelo estado. Este estudo tem por objetivo analisar as mudanças que a implantação da produção agroindustrial da celulose trouxe ao estado de Mato Grosso do Sul, a partir do emprego formal. Para isso, foram utilizados os dados extraídos da RAIS – Relação Anual de Informações Sociais, publicizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, referente aos postos de trabalho relacionado a produção da floresta plantada e a agroindústria de papel e celulose do estado em questão. Com relação ao emprego formal utilizado para a produção de matéria prima da agroindústria de papel e celulose, foram utilizadas as diferenças percentuais por mesorregião do estado, para o número de empregos e algumas características dos trabalhadores como sexo e nacionalidade. No que refere-se ao emprego formal vinculado a agroindústria, foram realizadas a análises regionais, considerando a relação entre as mesorregiões e o estado, fazendo uso do Quociente Locacional, por exemplo. Estimou-se que os empregos formais relacionados a produção de matéria prima está localizado principalmente nas regiões Leste e Centro Norte do estado, regiões estas que fazem divisa. Os trabalhadores são majoritariamente homens e brasileiros. No que tange os empregos formais da agroindústria estes, estão associados principalmente a municípios localizados na região Leste do estado. Ao qual, Três Lagoas, é o município que na atualidade oferta a maioria dos postos de trabalho.